Realizado a 7 e 8 de Junho, no CNEMA, em Santarém, e integrado na programação da Feira Nacional de Agricultura, o VIII Simpósio Nacional de Olivicultura levou o contributo do sistema científico e técnico à fileira do olival e azeite, imprescindível para uma melhor produção, mais produtividade e maior sustentabilidade, fazendo a ponte entre a investigação e os utilizadores do conhecimento.
«Foi seguramente um dos simpósios mais concorridos que tivemos até hoje, contou com cerca de uma centena de trabalhos apresentados, na forma oral e em painel, com quatro conferências plenárias e uma mesa redonda onde se fez a ligação entre o setor produtivo e as empresas que desenvolvem atividade na área, aspeto que consideramos da maior importância», afirma José Alberto Pereira, presidente da Associação Portuguesa de Horticultura (APH) e membro da comissão científica do simpósio. Juntaram-se à APH na organização do evento o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária e a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Santarém.
Na sessão de abertura, que decorreu em simultâneo com o World Olive Oil Summit, foi traçado o panorama da produção e consumo de azeite. Na última década, o consumo mundial de azeite ultrapassou a produção, situando-se atualmente em 3.000 milhões de toneladas. A procura crescente de azeite está a impulsionar o aumento da área de olival, só na campanha 2016/2017 foram plantados 162.000 hectares de novos olivais no mundo.
Portugal detém uma área de 356.183 hectares de olival (INE 2016) e é já o 4º maior exportador mundial de azeite. Na última década, as exportações de azeite renderam ao nosso país perto de 500 milhões de euros. Brasil, Espanha e Itália são os principais destinos do azeite português vendido no estrangeiro, maioritariamente a granel.
Soluções das empresas para a competitividade do olival:
Na mesa redonda, os cinco patrocinadores platina do simpósio apresentaram soluções para a competitividade do olival.
A Fitolivos apresentou os seus serviços de aconselhamento de nutrição em olival, usando produtos da gama Arvensis.
A empresa presta consultoria a sociedades agrícolas de referência no Alentejo, ajudando-as a reduzir os resíduos de produtos fito-farmacêuticos no azeite, com o objetivo de alcançar o nível de resíduos zero.